quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Boa Noite

Fosse o ser humano um automóvel, sua coluna poderia ser equiparada ao amortecedor, que absorve todos os impactos, buracos, choques, e pressões do dia a dia. Mas as comparações param por aí, porque se os amortecedores permanecem estáticos quando estacionamos o veículo, a coluna nunca perde suas atividades e mobilidade, mesmo em nosso mais absoluto repouso. Além da massa nervosa cilindroide representada pela medula espinhal, circulam através dela os antibióticos naturais produzidos pelo cérebro que são distribuídos por todo o corpo. Daí a importância de mantermos nossa coluna vertebral ereta, esticada, também durante as horas de sono, o que em outras palavras significa ter um colchão adequado às exigências de nosso corpo.
Enquanto japoneses encontraram a solução para os males da coluna no milenar tatame; os brasileiros da Di Morfeo Colchões Especiais foram buscar na Alemanha a tecnologia que lhes permitiu fabricar um equipamento medicinal que funciona como uma verdadeira terapia alternativa para o corpo durante o sono. Os colchões ortopédicos magnetizados e equipados com infravermelho longo (IVL), cotam, inclusive, com o registro do ministério da saúde. “Na verdade o colchão é apenas um instrumento, pois o que se pretende é levar benefícios as pessoas que não tem tempo de frequentar uma cínica ou uma sessão de massoterapia”, discorre Nilton Sérgio Tavares, representante da Companhia em São Paulo.

Mais que um vendedor, um “consultor de colchões”, é assim que Tavares se define, quando fala com conhecimento, desde as técnicas de fabricação do produto até detalhes paralelos do funcionamento do copo humano. É ele quem visita os clientes para ouvir deles as queixas e reivindicações, que vão ajudar na composição do colchão de acordo com as características de cada um. O mesmo colchão de casal podeá ter até seis camadas de densidades diversas e receberá pastilhas de magnetos e de IVL em quantidades diferentes, tanto para o homem quanto para a mulher.

Raios Solares

Testada e aprovada em atletas, nos Estados Unidos, a magnetoterapia facilita a circulação sanguínea , ao compensar o desequilíbrio causado pelo déficit de nosso campo natural, a Terra. De acordo com os especialistas, magnetos de Ferrite de 7000 graus, usados nos colchões, criam um campo magnético constante que ativa a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos, auxiliando na eliminação das toxinas geradas pelo organismo. Presentes naúltima camada do colchão, mais próximas do corpo, as pastilhas de IVL sintético surgiram no mercado graças ao trabalho do cientista japonês Toshio Komura, que conseguiu transformar os benefícios dos raios solares em matéria física.
Antes disso, alguns estudos já comprovavam que os raios solares ajudam na absorção de vitamina D e no bom funcionamento dos sistemas imunológico, cardíaco e neurológico, entre outros. O IVL, conforme o fabricante, atua diretamente nas substâncias orgânicas e na água que compõe o metabolismo, facilitando assim a expulsão das toxinas do organismo. Ajuda a fixar o cálcio nos ossos, auxilia na renovação celular e ajuda também a melhorar os sintomas da asma, principalmente em crianças. Aos portadores de colesterol alto, o tratamento terapêutico tratamento com infravermelho longo ajuda a dissolver o as toxinas no sangue, dilatando os vasos capilares e artérias, estimulando a circulação.
O “consultor” Tavares testa a ação de pastilhas de limão e duas latas de feijoada. Uma das metades do limão em meio às pastilhas torna-se mais palatável, ao contrário da outra que continua extremamente ácida. Já a lata de feijoada, ao ser aberta, apresentou as camadas de gordura diluídas, enquanto na outra a gordura manteve-se concentrada. “No caso do limão foi eliminada 30% a 35% de as acidez. Mas o teste também pode ser feito com um cigarro. Exposto às pastilhas, o produto torna-se insosso ao paladar do fumante”, comenta.

Modelo Próprio
Antes de sair à procura de um colchão, o usuário precisa saber as diferenças entre vários modelos do mercado e as sequelas que ficam após uma noite sobre eles. O colchão duro provoca a pressão nas superfícies de apoio, e com isso dificulta, a circulação sanguínea , além de gerar desconforto. Se for mole, não resiste ao peso do corpo, deforma-se rapidamente e causa problemas na coluna vertebral. Ao contrário dos exemplos citados, o colchão terapêutico mantém o corpo na posição ortopédica, ao mesmo tempo em que facilita a circulação e oxigenação do sangue e a proteção da coluna vertebral.

“É importante considerar que passamos diariamente cerca de oito horas dormindo, o que apresenta aproximadamente um terço de nossas vidas”, pondera José Carlo Maio, sócio-diretor da D Morfeo. Segundo ele, muita gente costuma pagar um preço caro por um carro de última geração, para usa-lo no máximo uma, duas horas por dia. Por que não pagar por um colchão produzidos com espumas inteligentes? “A resisliência faz com que elas retornem à posição original após serem pressionadas”, acrescenta.
As espumas são desenvolvidas em poliuretano importado, cujas densidades variam do nível 33 ao 60,enquanto a última, na qual são acondicionadas as pastilhas de magneto e IVL, é produzida com um perfilado terapêutico tratado. É feito também no sistema higiênico contra fungos e microbactérias, que se proliferam com o calor, a umidade e a pele descamada. Com base na estimativa de que apenas 0,8% da população brasileira utiliza esse tipo de colchão.
Maio e Tavares estão conscientes de que há um longo caminho a percorrer. O caminho é convidativo, mas é melhor não dormir no ponto!

Quem são
Ex-empresário do ramo automotivo, José Carlos Maio adquiriu um colchão ortopédico há uns oito anos; gostou tanto do produto que acabou comprando parte da fábrica, instalada em Porto Alegre (RS). Após agregar tecnologia alemã em seus produtos, expandiu a produção e virou referência nacional na área de medicina alternativa. Produz também boxes (cama e colchão), poltronas, capas, acessórios e órteses, entre outros.
Representante da Di Morfeo em São Paulo, Nilton Sérgio Tavares, que sempre trabalhou com moveis e decorações, desceu de uma cadeira de rodas para se dedicar à consultoria em colchões ortopédicos. Tive três hérnias de disco, mas consegui trata-las com o auxilio do infravermeho longo presente nesses colchões”, revela. Agora se trabalho é montar o escritório da empresa, na capital paulista.


Fonte:Revista Kalunga
http://www.kalunga.com.br/revista

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